
Ao visitar a casa de Pablo Neruda em Santiago, percebi que ele é uma referência de alma povoada.
Ele dizia que não era um colecionador, era um cositeiro, colecionada tudo que via pela frente.
A casa dele tem objetos do mundo inteiro, obras de arte, tapetes, pelúcias, talheres, tudo que se possa imaginar.
Ele era uma esponjinha...
E colecionava também pessoas...amigos - Jorge Amado, Caribé, Niemeyer - e até amores...
Na residência há simbolismo em tudo...
Como os olhinhos que sinalizam onde devemos prestar atenção...
É muita inspiração, pois o projeto da casa lembra uma embarcação e há mil detalhes
que seguem essa proposta. A varanda é a proa...
Resumindo, saí de lá com a cabeça fervilhando, o peito cheio, a alma do jeito que ela gosta.